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Valor Adicionado Fiscal quase duplica em cinco anos e impulsiona retorno de ICMS para Garibaldi

O Valor Adicionado Fiscal (VAF) de Garibaldi quase dobrou nos últimos cinco anos. De acordo com a 25ª edição do Balanço Econômico, apresentada na terça-feira, 29 de outubro, na sede de CIC, o indicador passou de R$ 1,68 bilhão em 2019 para R$ 3,01 bilhões no ano passado. O evento contou com o apoio da Unimed Serra Gaúcha.

Baixe o arquivo completo do Balanço Econômico 2024

Como o VAF é o principal critério para o cálculo do retorno do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao município, o seu crescimento impactou diretamente nas receitas da Prefeitura que, no mesmo período, teve um acréscimo de 45,3% no valor nominal de sua cota-parte do ICMS.  

A indústria representou 66,34% da economia local, o comércio 21,93%, os serviços 7,2% e o setor primário 4,5%.  “Nos últimos oito anos, a economia apresentou um crescimento médio de 9%, descontada a inflação. Assim, verifica-se que a diversificada economia foi capaz de superar os desafios impostos pela economia nacional e internacional, seja devido ao cenário econômico restritivo, seja pelas mudanças causadas pela geopolítica ou pela pandemia”, avaliou a economista responsável pela análise dos dados, Mônica Beatriz Mattia.

Ela destacou que, em 2023, no comércio externo, Garibaldi gerou um faturamento de 81 milhões de dólares. Já as importações alcançaram o valor de 56 milhões de dólares, gerando um superávit de US$ 25 milhões para as empresas locais, correspondendo a um saldo de cerca de R$ 124 milhões, ficando na economia local.

“As empresas analisadas nesta pesquisa traduzem o potencial de uma economia vigorosa, mas que precisa estar atenta ao processo sucessório empresarial, às tecnologias que vão sendo introduzidas para tornar o setor mais competitivo, às imposições da transição energética e das mudanças climáticas”, alertou o contador, Eduardo Tomedi Leites.

O Balanço Econômico também traz resultados da pesquisa realizada com 80 empresas, de 18 segmentos. Juntas elas realizaram R$ 169,2 milhões em investimentos, com faturamento total de R$ 3,7 bilhões e lucro operacional de R$ 411,9 milhões.

O presidente da CIC, Carlos Bianchi, salienta que a edição deste ano não é apenas uma fotografia do presente, é uma bússola para o futuro. “Os resultados dessa pesquisa fornecem dados concretos e embasados que comprovam a importância do empreendedorismo para a economia local, regional e nacional. Por esta razão, devemos nos orgulhar, mesmo em tempos de crise, de demonstrar números que indicam nossa persistência e eficácia em superar dias tão difíceis”, enfatizou.

Levando-se em consideração os critérios de desempenho analisados pelo Balanço (receita líquida, salários e encargos, lucro operacional, impostos sobre vendas e patrimônio líquido), a Tramontina Garibaldi manteve o melhor resultado entre as Indústrias, a Cooperativa  Agrícola Cairú, entre as empresas do Comércio, e a Rápido Garibaldi de Transportes, no setor de Serviços.

A publicação é uma realização da CIC Garibaldi em parceria com a Prefeitura e Universidade de Caxias do Sul.

AS 20 MELHORES EMPRESAS

  • Tramontina Garibaldi
  • Madem
  • Nutrire Indústria de Alimentos
  • Cooperativa Vinícola Garibaldi
  • Frigorífico Nicolini
  • Ricefer Equipamentos Inox
  • Cooperativa Agrícola Cairú
  • Aleplast Embalagens Plásticas
  • Telasul Indústria de Móveis
  • Tibre Indústria Metalúrgica
  • Metalúrgica Simonaggio
  • Águia Soluções Tecnológicas em Aço Inox
  • DPS Distribuidora de Produtos Siderúrgicos
  • Metalúrgica Açopema
  • Modelo Vidros
  • Rápido Garibaldi de Transportes
  • Hospital Beneficente São Pedro
  • Metalgava Indústria e Comércio
  • Transportes Biano Simonaggio & Cia

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