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Nenhuma mudança acontece sem persistência e participação proativa

A recente conclusão das obras no Trevo da Telasul encerra um capítulo que iniciou há mais de uma década e, infelizmente, muitas perdas humanas. Foram necessárias muitas ações, persistência e união de esforços entre entidades de classes, poderes públicos e lideranças políticas e comunitárias para que houvesse uma mudança no desenho daquele trecho da via.
Com o Estado do Rio Grande do Sul em situação financeira calamitosa, uma das alternativas foi apelar para a federalização da rodovia, antes RSC 470 e, agora, BR 470, com a perspectiva de recursos de Brasília.
Inúmeros movimentos, reivindicações, reuniões e até ações públicas no próprio Trevo foram realizados para chamar a atenção para os perigos que as pessoas que transitavam por alí enfrentavam e a necessidade urgente de mudanças.
Sempre defendemos a implantação de um viaduto, o que iria acabar definitivamente com todos os problemas de circulação no local. Mas, diante da falta de investimentos destinados para esse fim, continuamos nossa luta por alguma mudança.
O papel de todos os envolvidos exigiu uma participação proativa, com a união de esforços e efetiva iniciativa. Mesmo com as críticas que esse novo traçado possa ter recebido, ele é infinitamente mais seguro que o que existia anteriormente.
Muitas vezes ouvimos dizer que qualquer investimento no local não passava de um sonho. Agora realizado, eu não poderia deixar de citar a pessoa do Cesar Ongaratto, presidente da CIC que me antecedeu. A ele nossa gratidão por ter sido um batalhador nesta conquista!
Quantas vezes comentamos quantas vidas este trecho salvaria depois de pronto? Quantas vezes falamos da produção de dezenas de cidades que dependem desta passagem? Como fomos enfáticos ao afirmar o quanto nossa região precisa de infraestrutura para poder crescer?
Enfim, mesmo a duras penas, a obra está realizada. Fica o nosso agradecimento ao DNIT, ao deputado estadual, Ronaldo Santini, grande batalhador para esta conquista e a todos que se integraram de maneira positiva.
Diante desse exemplo, fica a esperança de que as obras possam ser mais planejadas e programadas por nossos governos, onde seja natural a realização das mesmas para enriquecimento da nossa nação e o fim das mortes no trânsito.
Alexandra Nicolini Brufatto
Presidente da CIC

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