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Formar pessoas será o grande desafio das empresas, diz presidente da Tramontina na CIC

O presidente do Conselho de Administração das Empresas Tramontina afirmou que as pessoas se vinculam a uma empresa não apenas pelo salário, mas também pelos desafios e oportunidades de crescimentos que são proporcionadas a elas.

Eduardo Scomazzon foi o convidado da CIC para a Tribuna Empresarial de terça-feira, 23 de agosto. Para um salão de eventos com mais de 100 pessoas, ele falou sobre a “Estratégia da Tramontina no Mercado Internacional”, além de explicar a visão da empresa sobre gestão de pessoas, marca e produtos.

“Formar pessoas comprometidas com os propósitos que a empresa tem é o grande desafio e será cada vez maior daqui para diante. Não esperamos que o mercado nos forneça as pessoas conforme precisamos, tratamos de investir para formá-las do jeito que nossa atividade exige. Sabemos que nem todos vão ficar, mas seguimos fazendo isso porque é dessa forma que seguiremos garantindo o crescimento futuro da nossa empresa”, salientou.

Hoje a Tramontina possui um Centro Educacional, em Carlos Barbosa, para oferecer a seus colaboradores salas de aula, laboratórios de tecnologia, robótica e polímeros e biblioteca, entre outros espaços, com recursos para a formação de profissionais. “As demandas de conhecimento mudaram muito, por isso temos que nos adaptar para melhorar a qualificação que oferecemos”, comentou.

Graduado em Engenharia Mecânica, com Pós-Graduação e Mestrado em Administração de Empresas, Scomazzon apresentou uma linha do tempo da atuação da Tramontina no mercado exterior, iniciando em 1969 com uma exportação ao Chile. Até 1986, esse foi o modo de operação, produzir no Brasil e vender para o exterior.

Tudo mudou com a implantação da primeira unidade fabril nos Estados Unidos, seguidas por fábricas no México, Colômbia e Chile. Depois disso, a expansão não parou mais. Atualmente possui escritórios comerciais e centros de distribuição em Dubai, Alemanha, Equador, Panamá, Singapura, África do Sul, Inglaterra Austrália, Letônia, Canadá, Malásia, Uruguai, Espanha, Franca, China e Caribe. Além disso, as lojas próprias – T store – já estão em quatro países da América do Sul.

“Estruturamos nossas operações no exterior através da integração com as principais redes de mercado em cada um dos países. São elas que fortalecem nossos números em cada um dos países que estamos presentes”. Nos últimos dez anos, o faturamento das exportações chegou a 2,4 bilhões de dólares. Somente no ano passado, foi de US$ 410 milhões, 70% a mais do que em 2020.

As experiências no comércio exterior foram moldando as decisões da Tramontina. Para Scomazzon não há fórmula infalível, por isso é preciso aprender com o que dá resultado e com o que não funciona, para não cometer os mesmos erros em futuras ações. “É um aprendizado permanente”, lembrou.

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