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DNA Empreendedor CIC – Rosane Furlanetto Laste e Marciano Furlanetto | Realtur Viagens e Turismo

“Motivos para desistir existem todos os dias. Mas, se a cada obstáculo a gente tivesse baixado a cabeça, não teríamos chegado onde estamos hoje”.
A sabedoria é fruto de uma consciência que é praticamente um hino da família Furlanetto, sobrenome que tem história no transporte rodoviário de Garibaldi.
A semente que o pai, Realdino, plantou em 1964, quando comprou o primeiro ônibus e, por muitos anos, fez a linha entre Garibaldi e Coronel Pilar, levou os filhos, Rosane Maria Furlanetto Laste, Marciano Furlanetto e Liane Furlanetto Pilatti, a encarar o desafio de multiplicar caminhos e roteiros a partir de 1994.
“Empreender é persistir, é ter coragem, é fazer bem o que a empresa oferece ao público, conhecer o mercado e suas frequentes alterações, não se acomodar e buscar sempre evoluir”, destacam Marciano e Rosane.
Se entre 1964 a 1994 a empresa mudou muito, então podemos chamar de revolução o que aconteceu nos últimos 26 anos.
Marciano diz que as viagens rodoviárias eram mais longas, porém, a queda nos valores das passagens aéreas fez com que as viagens de ônibus diminuíssem suas distâncias.
“Quem diria que o avião se tornaria concorrente do ônibus. O diferencial está nos serviços que são prestados aos passageiros. Não é apenas o deslocamento de um lugar para o outro com maior rapidez que conta para uma boa parcela das pessoas. Existem uma série de serviços que são agregados, entre eles o conforto e todo o planejamento de hospedagem, visitas, passeios”, compara.
Com custos e burocracia cada vez maiores, Rosane enfatiza que a responsabilidade de quem administra um negócio é muito grande. “Prestar serviços de qualidade e com seriedade e profissionalismo é uma obrigação para conquistar a confiança dos passageiros”.
Ela também diz que o setor lida muito com a expectativa dos clientes. “Nosso trabalho envolve sonhos e isso coloca uma responsabilidade enorme em tudo o que fazemos. Nós trabalhamos com a necessidade dos clientes e para isso é preciso muito jogo de cintura para conciliar os diferentes perfis de passageiros que se reúnem em uma viagem”, explica.
Atuando em um dos setores mais prejudicados pela pandemia da Covid-19, a Realtur precisou readequar sua estrutura para manter seus serviços mesmo diante de tantas incertezas.
“Depois do melhor final de ano da história da Realtur, além de um começo de ano ótimo, fomos pegos de surpresa e obrigados a parar tudo. A agenda estava cheia para o ano todo, mas a partir da segunda quinzena de março tudo foi cancelado. Após 15 de março, primeira viagem de turismo aconteceu no início de novembro”, diz Marciano.
E não foi somente o transporte para turismo que puxou o freio de mão. Todo o transporte escolar e universitário também fez com que os ônibus não saíssem mais da garagem. O que manteve a empresa nesse tempo foi o transporte de funcionários para empresas e o equilíbrio financeiro pré-pandemia.
“Mas têm ônibus que não saem do lugar desde março”, complementa. “O desafio será o de recompor a equipe quando tudo voltar ao normal, já que existe uma grande dificuldade de conseguir profissionais que atendam a nossos requisitos, principalmente pela característica do segmento, que obriga a estar trabalhando em finais de semana e feriados”, completa Rosane.26

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