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DNA Empreendedor – Adilson Roveda | Disco Center

“É preciso ter foco, determinação, persistência e humildade. O empreendedor é a soma de cada uma destas virtudes”.
Quando Adilson Roveda, juntamente com mais dois sócios, compraram uma loja de discos de vinil e fitas cassetes, no centro de Garibaldi, em 1990, mal ele sabia que o destino lhe esperava como uma montanha russa.
Os discos foram substituídos por CDs e depois por DVDs. As fitas foram extintas e somente nos sótãos ou porões dos mais saudosistas ainda podem ser encontradas.
Até os CDs e DVDs, com a tecnologia e o acesso a aplicativos de streaming, também ocupam um lugar muito pequeno nos dias de hoje. A Disco Center é um modelo de como a inovação e a reinvenção é fundamental para a longevidade de um negócio físico.
“É preciso fazer uma leitura constante do que o consumidor quer. Mas, também, é fundamental oferecer um mix de produtos que se comuniquem entre si”, destaca o empresário.
Antes de entrar para o comércio e até um pouco tempo depois de já estar trabalhando no varejo, Adilson trabalhava como garçom no Bar Joe e na Hostaria Casacurta. Daí nasceu a paixão pelo atendimento, que foi aprimorada com a experiência, entre acertos e erros.
Quem entra hoje na Disco Center pode até perguntar porque a loja tem “Disco” no nome. O próprio Adilson já se perguntou e pensou em mudar a identidade. Certamente, qualquer nome que fosse escolhido seria engolido pelo nome anterior e ele seria obrigado a dizer para todos que, qualquer que fosse o nome escolhido, seria a antiga Disco Center.
O cantinho de CDs e DVDs mais serve para guardar uma lembrança das origens. Assim como aquele azulejo que fica em uma obra depois da restauração para mostrar que aquela peça teve um importante capítulo na história.
A loja é um paraíso para quem procura presentes e livros. Até 2014 chegou a ter um café, ideia que foi abolida para dar ainda mais espaço para as opções de presentes, que vão desde canecas, garrafas, quadros, camisetas temáticas , além de uma infinidade de títulos dos mais variados assuntos.
“Eu tinha muita paixão pelo que fazia e pelos produtos. Mas somente paixão não significa conhecimento. O aprendizado vem na prática, inclusive com muitos erros. Mas é isso que motiva os empreendedores”, salienta.
Para ele, a mudança deve ser uma constante para quem quer se manter competitivo. “O grande desafio de negócios físicos é a concorrência com o comércio eletrônico. Mas isso exige adaptações e a oferta de prestação de serviços qualificados, diversidade, praticidade, segurança e tranquilidade, aliados a venda dos produtos”, explica.
Adilson enfatiza que o comerciante deve buscar, em todas as suas vendas, proporcionar algo além do próprio produto que está oferecendo. “Não há crise que resista a negócios que proporcionam algo a mais ao consumidor, que dão significância ao que parece ser só material. “Um livro é só um livro se pensarmos nele como um produto. Mas as possibilidades de mudar a vida de uma pessoa é o que faz dele algo especial”.

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