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Com melhora da pandemia, ministro da Saúde anuncia fim da emergência sanitária

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um pronunciamento, em cadeia nacional de rádio e TV, de cerca de cinco minutos na noite de domingo, 17 de abril. No discurso, Queiroga diz que “há condições” para anunciar o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin). Segundo o ministro, nos próximos dias será “editado um ato normativo” com as regras para essa medida.

“Sentimos todas as perdas, mas com a força do nosso Sistema Único de Saúde (SUS) salvamos muitas vidas. Temos hoje condições de anunciar o fim. Nos próximos dias, será editado um ato normativo da decisão. A medida, no entanto, não significa o fim da Covid-19. Continuaremos a conviver com o vírus”, pontuou o chefe da pasta.

O fim da Espin poderia encerrar o uso emergencial de vacinas e medicamentos relativos à doença, mas o ministro já pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a extensão do prazo de uso dos fármacos por mais um ano.

Com um índice de vacinação alto e uma população muito mais experimentada (termo usado pelos médicos para se referir ao contato das pessoas com o vírus), fica cada vez mais difícil para a Ômicron continuar circulando entre os brasileiros. Ainda há registros de infecções e internações, mas são significativamente inferiores ao que foi observado durante os três picos da doença.

O coronavírus ainda está presente na sociedade, mas não impacta mais a estrutura de saúde como nos dois primeiros meses do ano, durante a terceira onda. Uma prova disso é a queda vertiginosa no número de mortes nas últimas semanas.

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