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Balanço Econômico chega a 20ª edição e demonstra a nova realidade para o futuro empresarial

Os desafios que as empresas tradicionais já estão enfrentando diante de uma nova ordem produtiva e econômica, assim como seus efeitos para o futuro, ganharam repercussão durante a apresentação da 20ª edição do Balanço Econômico de Garibaldi.
Baixe aqui o Balanço Econômico Garibaldi 2019
O evento, realizado na sede da CIC, reuniu associados da entidade e lideranças da cidade e região. “Este trabalho gera subsídios para apoiar a tomada de decisões tanto do Poder Público como das entidades representativas e de empreendedores”, resumiu o vice-reitor da Universidade de Caxias do Sul, Odacir Graciolli.
A UCS é uma das instituições que assina a publicação, juntamente com a CIC e a Prefeitura de Garibaldi. De acordo com Graciolli, além de avaliar o desenvolvimento do setor produtivo nos últimos anos, a pesquisa também contribuiu para definir caminhos para tornar Garibaldi um lugar melhor para se viver, não apenas em saúde, gastronomia ou turismo, mas também em empregabilidade e inovação.
O presidente da CIC, Tobiais Debiasi, disse que, em 20 anos do Balanço Econômico, muitas empresas mantiveram seu protagonismo, o que demonstra a base forte com que foram alicerçadas. Por outro lado, outras cresceram de tal maneira que contribuíram para a mudança dos pilares que sustentam a economia de Garibaldi.
“Percebemos, com clareza, que há um novo cenário empresarial, o que segue as tendências da evolução dos mercados, das tecnologias e dos próprios profissionais de cada área”, avaliou.
O prefeito, Antonio Cettolin, enfatizou as ações que o Poder Público desenvolve para incentivar investimentos da iniciativa privada e a criação de novas oportunidades de empreendedorismo.
Na análise por segmento, não houve alteração significativa em relação a edição passada, com destaque para o metal-mecânico, móveis e embalagens de madeira, alimentos e vinícola (Indústria), supermercados, ferragens e material de construção e produtos agrícolas (Comércio) e construção civil e transportes (Serviços).
Levando-se em consideração os critérios de desempenho analisados pelo Balanço (receita líquida, salários e encargos, lucro operacional, impostos sobre vendas e patrimônio líquido, a Tramontina Garibaldi manteve o melhor resultado entre as indústrias, a Cooperativa  Agrícola Cairú, entre as empresas do comércio, e a Simonaggio e Cia, no setor de serviços.
O contador, Eduardo Tomedi Leites, destacou que a cidade de Garibaldi mantém um desenvolvimento que demonstra o caráter empreendedor de seus habitantes. “As empresas se demonstram preocupadas em gerar empregos e, com isso, mais impostos para dar condições ao Poder Público de investir na melhoria da qualidade de vida de seus habitantes”, salientou.
Para a economista Monica Mattia, o grande desafio das cidades industriais é se adaptar à nova realidade mundial. “Qual é o futuro das indústrias em um mundo tão competitivo que tem uma influência do fator China muito grande?”, questionou.
Segundo ela, não é mais possível produzir da mesma forma como há cinco ou dez anos. “É preciso introduzir serviços tecnológicos à produção industrial e estar preparado para as mudanças que o mundo já vive”.
 
AS 10 MELHORES EMPRESAS

  • Tramontina Garibaldi
  • Madem
  • Cooperativa Vinícola Garibaldi
  • Nutrire
  • Frigorífico Nicolini
  • Cooperativa Agrícola Cairú
  • Aleplast Embalagens Plásticas
  • Telasul
  • Ricefer Equipamentos Inox
  • Metalúrgica Simonaggio

 
Avaliação dos Pesquisadores
Pelo segundo ano consecutivo, as exportações de Garibaldi caíram. De acordo com os especialistas responsáveis pela avaliação da pesquisa, a economista Mônica Mattia e o economista Eduardo Leites, em dois anos, as exportações caíram cerca de 36% e o volume físico caiu 46%, impactando a economia como um todo.
De acordo com Leites, o fator determinante da redução da economia garibaldense, em 2017 e 2018, deve-se a este fator, já que os indicadores de emprego e surgimento de novas empresas foram positivos.
“Há segmentos produtivos ainda vigorosos que atendem o mercado interno, compensando a perda de mercado de setores mais tradicionais que acompanham as consequências da crise econômica nacional”, analisa.
A economista salienta que notícias virtuosas e geradoras de expectativas positivas estão no campo do turismo, com o surgimento de novos empreendimentos. Além disso, a economia focada em setores tecnológicos e a economia criativa tem gerado uma revolução imperceptível.
“São 237 profissionais cadastrados como tal e estão ocupando espaços, de forma a manter Garibaldi como uma das cidades mais prósperas do Brasil”, conclui Mônica.

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