Os impactos devastadores da catástrofe climática que deixou um rastro de destruição e mortes em cidades como Santa Tereza, Roca Sales, Muçum, Encantado, entre outras do Vale do Taquari, também mostrou a força da cooperação.

Diante de um cenário inimaginável, o papel de empresários, aliados a órgãos públicos e entidades, criou uma corrente poucas vezes registrada para o fornecimento de produtos de primeira necessidade e para a recuperação de vias de acesso, casas e até de empresas que foram varridas do mapa em poucas horas.

Se os relatos desta tragédia são de arrepiar, não menos impressionante foi a resposta humanitária que se viu, o que nos motiva a acreditar em uma sociedade mais fraterna e integrada em iniciativas de grandes impactos positivos.

E essa chama que foi acesa por este fato não pode esfriar. A união e o envolvimento do setor empresarial são essenciais, não apenas para a responsabilidade social, mas também para a sustentabilidade dos negócios e do planeta.

Neste mês do empreendedor, levanto a bandeira da fundamental importância do setor empresarial, sempre defendida pela CIC em sua história, para liderar esse movimento de recuperação, desenvolvimento e fortalecimento dos valores e princípios mais valiosos para as pessoas, que é a sua dignidade.

Mantivemos contato direto com lideranças das cidades atingidas com o objetivo de conhecer as mais urgentes prioridades para a retomada. Nosso agradecimento a todos os associados que atenderam ao chamado e contribuíram para acelerar a assistência às vítimas e ajudar a restaurar a normalidade nestes locais.

Entendemos que, além de contribuir para a reconstrução das próprias cidades, devastadas pela enxurrada, e o oferecimento de condições dignas de vida às pessoas atingidas, é fundamental contribuir para que os diversos setores da economia também possam restabelecer suas atividades e proporcionar condições de trabalho e renda para a população.

Carlos Bianchi
Presidente da CIC