Se a única constante a que somos submetidos é a mudança, a requalificação já não é uma variável discutível.
Reaprender não é apenas reunir informações e dados como em uma fórmula utilitarista do conhecimento (saber qual botão apertar), mas ter a capacidade de gerar novos conhecimentos e novas habilidades.
E a pandemia tem exigido uma série de adaptações por parte de diversos mercados, empresas, profissões e, em última análise, pelas próprias pessoas.
Este período impôs muitos desafios aos profissionais de Comunicação Corporativa e ampliou ainda mais a relevância desta área nas empresas e instituições.
Esta nova realidade surgiu sem trazer consigo um manual de instruções ou uma receita simples. Mas, tornou evidente a necessidade de uma clareza, cada vez mais evidente, nas maneiras de comunicar.
A abordagem tornou-se tão importante quanto o meio pela qual a informação é distribuída, principalmente pela quantidade absurda de conteúdos gerados a todo instante, independente se relevantes ou não.
Diante deste vasto oceano há uma crescente intoxicação coletiva, provocada por mensagens de todas as espécies, mas que revela uma profunda dificuldade de entendimento, o que cria um novo tipo de analfabetismo.
A transformação digital foi acelerada neste último ano. Estamos vivendo em uma nova Era, acelerada pelas mudanças que a Covid-19 trouxe, com impactos radicais nos comportamentos, culturas, hábitos de consumo, valores, entretenimento e a reconfiguração do comércio, do modelo de mercados, dos relacionamentos, dores e anseios das pessoas.
Frente a todo esse cenário, a comunicação tem papel fundamental e, com certeza, vamos enxergar ainda mais os efeitos disso tudo daqui para frente, com consumidores socialmente distantes e mais do que nunca conectados.
Cassius André Fanti
Jornalista
Assessor de Comunicação da CIC