O cenário econômico do Brasil apresenta grandes incertezas (como inflação, taxa de juros, cotação do dólar), que afetam negativamente a economia do país, com reflexos diretos na renda das pessoas, geração de emprego, atração de investimentos e desenvolvimento da qualidade de vida.
Atrelado a isso temos as incertezas globais, que afetam diretamente nosso país. O mundo pós-pandemia ainda está conturbado. Além da conjuntura econômica, temos fatores políticos como conflitos, troca de governos e alterações de regulamentações.
Este cenário de indefinição exige de nossos empresários uma atenção ainda maior ao planejamento, adaptação às mudanças tempestivas e revisão contínua das estratégias. É fundamental ter um planejamento detalhado, que contemple as metas, objetivos, estratégias, plano de ação e indicadores, envolvendo e comprometendo todas as pessoas.
Definir os objetivos de receitas, bem como as despesas e custos estimados, servirá de base para elaboração do Orçamento Empresarial, com a projeção de resultados em cada período. Acompanhamento constante dos indicadores financeiros e não financeiros é fundamental para validar o desempenho e buscar a melhoria contínua nos processos.
Em tempos de incerteza, a gestão do fluxo de caixa tem caráter preponderante. A projeção e acompanhamento do fluxo de caixa é feita pelo gestor financeiro, porém é consequência da eficiência operacional de todos as áreas da empresa. Comprometer as pessoas através da comunicação transparente das estratégias e envolvimento direto nos objetivos, leva à inovação e superação de dificuldades.
Certamente teremos mais um ano desafiador, nada muito diferente dos desafios que já superamos em outros tempos. A incerteza provoca indecisão sobre os caminhos a serem tomados, logo, é fundamental termos uma direção pré-definida, atentar para o cenário interno e externo, e corrigir a rota sempre que necessário.
Jorge Luiz Costa
Sócio gerente da JLCosta Serviços Empresariais e 1º Tesoureiro da CIC Garibaldi