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Comitê Taquari-Antas vota nesta terça-feira o reenquadramento da classificação do Arroio Marrecão

O Comitê da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas realiza na terça-feira, 21 de dezembro, às 10h, uma sessão extraordinária para votar o pedido de reenquadramento da classificação do Arroio Marrecão. A decisão impacta diretamente no futuro do desenvolvimento do setor industrial e urbano de Garibaldi.
O debate iniciou em 2012, quando a CIC encaminhou um documento pedindo a revisão da classificação que estabeleceu o Marrecão como Classe 1, o que significa que suas águas poderiam ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado e até mesmo à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho.
Esse enquadramento também impacta diretamente na instalação ou ampliação de empresas e de loteamentos urbanos. Por isso é muito importante um enquadramento que reflita a realidade de acordo com recentes estudos.
Conforme o representante da CIC no Comitê, Giovani Dresch, os pontos de coleta das amostras para construção do diagnóstico que se pretende alterar não considerou a depuração natural dos poluentes, sendo que o diagnóstico foi realizado na “foz do arroio”, não considerando a expressiva carga orgânica despejada no perímetro urbano.
De acordo com o estudo iniciado em 2019, denominado Projeto Atlas e sob coordenação da Garden Engenharia, todas as análises dos pontos coletados na área urbana de Garibaldi apresentam índices que correspondem a Classe 4.
Foram coletadas amostras de água em 11 pontos, durante as quatro estações do ano, desde a barragem da Corsan até a foz do arroio. O relatório completo foi entregue para o Comitê, demonstrando a necessidade de reenquadramento.
Através do estudo foi comprovada a real situação do Marrecão, foi iniciado um processo para reenquadramento, que já passou pelas etapas prévias, inclusive Audiência Pública, realizada no dia 16 de dezembro.
“Com o novo enquadramento, poderemos iniciar um processo de adequação e de investimentos para que o arroio volte a ter, gradativamente, as águas que queremos”, salienta Dresch.

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